03 julho, 2008

 

Medula


óssea



http://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_%C3%B3ssea

http://www.medula.org.pt/

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A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas foi criada em 2001 por familiares de doentes com Leucemias, Linfomas e Mielomas.

Temos como objectivo máximo melhorar a qualidade de vida dos doentes com estas doenças oncológicas do sangue e seus familiares.
Desenvolvemos os mais diversos apoios neste período de luta contra estas patologias:
- Distribuição de pijamas e outros artigos a doentes internados;
- Apoio psicológico para os familiares de doentes;
- Apoio financeiro aos doentes carenciados na compra de medicamentos para tratamento ambulatório;
- Realização de actividades de desmistificação e informação deste tipo de patologias e, simultaneamente, promoção da APLL junto da comunidade civil;
- Realização de campanhas cujos objectivos são o aumento de registos de dadores de medula óssea.

As leucemias, linfomas e mielomas têm taxas de remissão e cura que aumentam em relação à quantidade de quimioterapia administrada ao paciente. São necessárias grandes doses de quimioterapia e/ou radioterapia para destruir as células que causam a doença. As terapias intensivas podem destruir também as células normais na medula. A capacidade da medula para produzir células sanguíneas saudáveis é assim severamente enfraquecida após elevadas doses de quimioterapia e radioterapia, necessárias para tratar a doença.

De modo a poder administrar grandes doses de quimioterapia ou radioterapia, os médicos que realizam o transplante desenvolveram o transplante de células estaminais como método para restabelecer a produção normal de células sanguíneas de forma oportuna. Com a infusão de suficientes células estaminais de um dador bastante compatível, como é o caso de um irmão, o funcionamento da medula e a produção de células sanguíneas são repostas o suficientemente rápido para permitir a recuperação do tratamento intensivo.

Um pequeno grupo de células, as células estaminais, é responsável por produzir todas as células sanguíneas presentes na medula óssea.

Transplante Alogénico

Transplante alogénico é o termo técnico para um transplante entre dois indivíduos da mesma espécie. Na prática, o termo também implica que o dador foi escolhido porque o seu tipo de tecido é bastante compatível com o do receptor. O dador mais aproximadamente compatível possível com o potencial receptor é um irmão do paciente, uma vez que ambos receberam a sua composição genética dos mesmos pais. Este facto não é garantia de compatibilidade mas aumenta exponencialmente esta possibilidade. Geralmente, a taxa para encontrar um dador compatível entre relacionados (irmãos) é de 25%.

Os médicos que realizam o transplante podem testar o grau de compatibilidade antes de tomar a decisão de usar um dador. A compatibilidade é avaliada por testes laboratoriais que identificam o tipo de tecido do dador e do receptor. Existem dois tipos de dadores alogénicos: familiares, normalmente dadores irmãos; e não familiares, normalmente encontrados através de extensos bancos de voluntários (registados no CEDACE – Centro de Histocompatibilidade), e compatíveis com um tipo de tecido igual ao do paciente. A probabilidade de um doente encontrar um dador não relacionado compatível é de 1/100.000. No final de 2007 havia cerca de 110.000 dadores de medula registados no CEDACE – Centro de Histocompatibilidade.

Com o intuito de aumentar o número de dadores de medula óssea em Portugal, e com o objectivo de desmistificar todo o processo da dádiva até à possível colheita para transplante, a APLL – Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas, lançou um micro-site numa linguagem simples e acessível, onde constam informações e contactos para potenciais dadores: www.medula.org.pt
Este lançamento coincidiu com a Semana Europeia de Luta contra as Leucemias e Linfomas, entre 23 a 29de Junho.

Press Release da APLL
 
Dador de medula óssea é a esperança de Tiago

JACINTA ROMÃO

Transplante. Base de dados funciona a nível mundial

Tiago é um jovem agora com 31 anos a quem foi diagnosticada leucemia faz um ano no próximo mês de Agosto. A família e os amigos querem encontrar um dador de medula óssea compatível para fazer um transplante que lhe dê esperança de vida. Já realizaram oito campanhas, a última das quais decorreu ontem no Serviço de Sangue do Hospital de Santo André (HSA), em Leiria.

Maria Patrício, prima da mulher de Tiago e uma das dinamizadoras da campanha, diz que o tempo escasseia porque os tratamentos de quimioterapia a que o doente tem sido sujeito "não estão a obter os melhores resultados". No HSA mobilizaram-se os funcionários e os utentes que se aperceberam da recolha de sangue. Até às 12.00 de ontem, tinham acorrido três dezenas de dadores, mas eram esperados muitos mais. Sandra Coelho, empresária, estava no hospital para consulta do filho e acabou por ir dar sangue para o banco de dados de medula.

"Se não for para o Tiago, porque pode não aparecer ninguém compatível, é capaz de alguém vir a beneficiar desta recolha", dizia ao DN o director do serviço, Fernando Miguel.

O doente em causa tem dois irmãos, mas, "infelizmente", diz Maria Patrício, ambos incompatíveis. "A possibilidade de os irmãos dos doentes serem compatíveis é de 25%", recorda o médico, explicando que pode não haver compatibilidade entre irmãos.

O clínico defende que, para aumentar o número de dadores, cujo registo é agora de 12 mil, "podia fazer- -se uma campanha a perguntar: se alguma vez precisar de um transplante de medula quer fazer o transplante? Então dê sangue ao banco de dados".

Neste momento, de acordo com Fernando Miguel, estão duas pessoas portuguesas que deram sangue a ser estudadas, uma em Coimbra e a outra em Lisboa, porque há a possibilidade de poderem ajudar dois estrangeiros que se encontram doentes nos respectivos países. E lembra: uma senhora de 32 anos, de Alcobaça, recebeu medula de um dador internacional. Tinha três irmãos, nenhum compatível.

DN, 9-7-2008
 
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