26 julho, 2008

 

Património português,


mundo fora...




Resolução do Conselho de Ministros n.º 122/2008, D.R. n.º 152, Série I de 2008-08-07

Presidência do Conselho de Ministros

Cria uma comissão interministerial com o objectivo de desenvolver um plano de acção de valorização do património cultural de origem portuguesa

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Estado assume recuperação de património

Política cultural. Plano de acção será apresentado

Património português no mundo já tem plano de recuperação

Portugal vai ter um plano para recuperar o património histórico português espalhado pelo mundo. A resolução, aprovada ontem em Conselho de Ministros, pretende ser sim- bólica e assinala o facto de ser o País que tem, fora das suas fronteiras, o maior número de património edificado classificado pela UNESCO. São 21 monumentos espalhados pelo mundo contra os 13 existentes no território nacional. "Esta resolução visa realçar a atenção especial que o Governo português pretende conceder ao património histórico edificado, sejam cidades ou outro tipo de memória arquitectónica", declarou o ministro da Cultura.

Para sustentar a criação deste plano, Pinto Ribeiro referiu que na recuperação do património, os técnicos portugueses "têm a memória e o conhecimento de todas as técnicas de restauro das edificações, sejam palácios, ou igrejas".

O plano pressupõe a criação de uma comissão interministerial que irá inventariar o património cultural de origem portuguesa e integrará representantes dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, Economia e Educação. "Pretendemos chamar a atenção para a centralidade do tema da recuperação do património e para a necessidade de se estabelecerem parcerias com agências do Ministério da Cultura ou com outros países", sublinhou Pinto Ribeiro, chamando a atenção para o facto de dentro de 180 dias a comissão ter de apresentar um plano de acção cuja prioridade é "a identificação exaustiva do património cultural de origem portuguesa e o levantamento da sua situação actual". Com esta medida, o Governo quer "impulsionar projectos de conservação, reabilitação e dinamização económica e social, nomeadamente através de parcerias com instituições públicas e privadas.

I.L., com Lusa

DN, 17-7-2008
 
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