16 julho, 2008

 

Vírus


e rotavírus



http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus

http://en.wikipedia.org/wiki/Rotavirus

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Novo estudo abre portas a vacina contra rotavírus

DIANA MENDES

Dados nacionais podem relançar avaliação

Falta de dados é uma das razões para o impasse na comparticipação

A Sociedade Portuguesa de Pediatria anunciou ontem que vai iniciar um estudo sobre a prevalência das gastrenterites por rotavírus em crianças. Segundo Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde, a existência de dados sobre a doença pode reabrir o processo de introdução da vacina no Plano Nacional de Vacinação (PNV), caso se conclua que o problema tem grande expressão. "Se aparecerem os dados, a situação pode ser revista." Os únicos que existem "são extrapolados de outros países e nós temos de conhecer a efectividade da doença para reduzir a carga".

Contudo, nos próximos "um a dois anos não se prevê a inclusão da vacina no PNV", diz Graça Freitas, que acredita que "o problema da gastrenterite causada por rotavírus tem pouca expressão em Portugal". A vacinação gratuita e a sua comparticipação necessitam de dados epidemiológicos e estudos de avaliação dos custos e benefícios, que não existem.

De acordo com o Infarmed, as duas vacinas actualmente existentes no mercado, Rotarix (GlaxoSmithKline) e RotaTeq (Sanofi Pasteur), estão a ser avaliadas para comparticipação. Os pedidos entraram há dois anos, mas ainda não tiveram resposta. Isto, segundo Graça Freitas, "porque a inexistência de dados nacionais não permite fazer uma análise de custo-benefício válida".

Henedina Antunes, médica do hospital de Braga, anunciou ontem que o estudo irá decorrer entre 1 de Outubro e 30 de Setembro de 2009, com o objectivo de determinar a percentagem de casos de gastrenterite por rotavírus em crianças menores de cinco anos, bem como os tipos de genótipos frequentes em circulação.

Um estudo fármaco-económico desenvolvido com a Rotarix a partir de dados internacionais concluiu que a vacina reduziria em 74,1% os casos anuais de gastrenterite por rotavírus e em 96,3% os casos graves. Também as idas às urgências após primeira consulta seriam reduzidas em 68,5%. Estas e outras melhorias poupariam 2,4 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde.

Durante a reunião de ontem decidiu-se adoptar as guidelines internacionais sobre a vacinação, esperando-se em breve um conjunto de recomendações para Portugal.

DN, 25-6-2008
 
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