15 agosto, 2008
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Fusão British-Iberia cria terceiro gigante mundial
LEONOR MATIAS
Novo grupo aéreo vai operar uma frota total de 450 aviões
Fusão afecta liderança das companhias americanas
A fusão anunciada entre as companhias aéreas britânica e espanhola, British Airways e Iberia, vai mudar o panorama da aviação mundial, com perda de influência das companhias americanas. Tomando como referência o ranking de 2006 da associação americana ATW, a soma das receitas de operação da British Airways com as da Ibérica totalizaram 15,03 mil milhões de euros, um valor superior ao registado pela American, que ascendeu a 14,3 mil milhões. Nos lugares de topo não se esperam alterações com a Air France/KLM a liderar, seguida da Lufthansa/Swiss.
Há dois anos a American era a terceira empresa em termos de receita e a British ocupava um modesto oitavo lugar no ranking, enquanto a Iberia estava na 14ª posição. As americanas Southwest, Delta, United e Continental serão a mais afectadas com o novo grupo aéreo formado pela British-Iberia, que em termos europeus reforça a sua influência no mercado.
A nova empresa que resultar da fusão, e que irá manter as marcas BA e Iberia, vão operar no global 450 aviões, e terá sede fora do Reino Unido e de Espanha, podendo estabelecer-se na Irlanda, Luxemburgo ou nos países de Leste. As companhias esperam que o processo seja aprovado até final do ano pela Comissão Europeia. Fernando Conte e Willie Walsh, respectivamente presidentes das companhias Iberia e BA, não prevêem entraves à fusão.
DN, 31-7-2008
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LEONOR MATIAS
Novo grupo aéreo vai operar uma frota total de 450 aviões
Fusão afecta liderança das companhias americanas
A fusão anunciada entre as companhias aéreas britânica e espanhola, British Airways e Iberia, vai mudar o panorama da aviação mundial, com perda de influência das companhias americanas. Tomando como referência o ranking de 2006 da associação americana ATW, a soma das receitas de operação da British Airways com as da Ibérica totalizaram 15,03 mil milhões de euros, um valor superior ao registado pela American, que ascendeu a 14,3 mil milhões. Nos lugares de topo não se esperam alterações com a Air France/KLM a liderar, seguida da Lufthansa/Swiss.
Há dois anos a American era a terceira empresa em termos de receita e a British ocupava um modesto oitavo lugar no ranking, enquanto a Iberia estava na 14ª posição. As americanas Southwest, Delta, United e Continental serão a mais afectadas com o novo grupo aéreo formado pela British-Iberia, que em termos europeus reforça a sua influência no mercado.
A nova empresa que resultar da fusão, e que irá manter as marcas BA e Iberia, vão operar no global 450 aviões, e terá sede fora do Reino Unido e de Espanha, podendo estabelecer-se na Irlanda, Luxemburgo ou nos países de Leste. As companhias esperam que o processo seja aprovado até final do ano pela Comissão Europeia. Fernando Conte e Willie Walsh, respectivamente presidentes das companhias Iberia e BA, não prevêem entraves à fusão.
DN, 31-7-2008
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