16 agosto, 2008

 

Da


saúde



http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde


http://www.dgs.pt/

http://www.saudepublica.web.pt/

http://www.saudexxi.min-saude.pt/


http://saude.sapo.pt/

http://www.saudeglobal.com/

http://www.mni.pt/


http://www.manualmerck.net/

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Redução de prejuízos boa para a saúde

Muito uito se tem escrito sobre as vantagens e desvantagens da saúde pública e privada. Por vezes a opinião pública confunde saúde pública com gratuitidade, e saúde privada com despesa. Na verdade, ambas custam, e muito. Só que a saúde pública come o nosso orçamento, o que todos descontamos para o Estado. E a privada, não. Daí que, por vezes, seja mais eficiente, dado que os seus donos sabem bem de quem é o dinheiro que estão a gastar.

Ontem foi divulgado um relatório positivo. Os hospitais reduziram em 50% os prejuízos que tiveram. Os hospitais públicos que estão a ser geridos como empresas - com respectivos cortes nos custos e tentativa de tornar mais eficientes os serviços. Isto são óptimas notícias num país completamente dependente dos hospitais e saúde pública como é Portugal.

Porque muito embora uma grande parte dos portugueses viva nessa ilusão da saúde gratuita, descontando para o sistema do Estado e pagando as consultas, serviços e seguros privados, a verdade é que nos grandes tratamentos ainda estamos muito dependentes dos serviços públicos. E quanto mais eficientes eles forem, melhor será a nossa saúde. Física e financeira.

DN, 28-7-2008
 
Prejuízos nos hospitais públicos desceram 50%

PATRÍCIA JESUS

Relatório do IGF

O estatuto dos hospitais mudou, mas a cultura não. Assim, aos Hospitais Entidades Públicas Empresariais (EPE) sobra de público o que falta de empresarial. Esta é a explicação de Pedro Lopes, presidente da Associação de Administradores Hospitalares (AAH) para algumas das críticas do relatório da Inspecção-Geral de Finanças sobre a gestão dos hospitais EPE. Pedro Lopes não tem problemas em reconhecer que estas unidades hospitalares, criadas em 2005, ainda estão "numa fase de aprendizagem".

Mesmo assim, salienta que 2007 foi um ano muito bom. Se em 2006 o prejuízo era de 188 milhões de euros, no ano passado baixou para 94 milhões de euros. "É um dos pontos muito positivos deste relatório", diz. Também o Ministério da Saúde, em comunicado, prefere realçar que os Hospitais EPE registaram "uma descida de mais de 50% do seu prejuízo". O Ministério diz que tem acompanhado o processo através de relatórios mensais e trimestrais das administrações e de reuniões com as administrações regionais e os hospitais.

Quanto às críticas do relatório sobre a dificuldade de acesso à informação, Pedro Lopes diz que não acredita que isso aconteça de forma premeditada. Já para o administrador do Curry Cabral, Manuel Delgado, é "um bocado irónico que se diga isso, porque se há instituições que têm de fornecer informações são os hospitais: ao Ministério da Saúde, à Administração Regional, à Administração Central, à Inspecção-Geral e ao Tribunal de Contas. Não há semana em que não nos seja solicitada informação", diz. Talvez essa seja a razão para o facto de alguns hospitais terem dificuldade em dar resposta à Inspecção-Geral de Finanças (IGF) nos moldes em que lhes é pedido, avança. Pedro Lopes insiste na importância de uma atitude pedagógica por parte da IGF, ajudando os hospitais a melhorar. "A associação tem tentado trazer estas questões para o terreno ", diz.

Por outro lado, o relatório faz uma análise exclusivamente financeira da gestão hospitalar, aponta Manuel Delgado. "Não inclui elementos relativamente à prestação de cuidados e não podemos qualificar o desempenho de uma administração apenas pelos resultados financeiros", realça o ex-presidente da AAH. "Basta a dotação financeira ter descido para, com a mesma despesa, crescerem os prejuízos", explica. Além disso, "há hospitais com estruturas muito pesadas, deficiências crónicas, que não se resolvem de um ano para o outro". "Endeusar ou crucificar administrações com base em critérios financeiros é pobre e injusto", conclui.

DN, 28-7-2008
 
Reclamações sobre privados já ultrapassaram total de 2007

DIANA MENDES

Em mais de mil acções de fiscalização foram detectadas 204 infracções

Atrasos no atendimento e condições deficientes são principais causas

O número de reclamações dos utentes sobre os cuidados prestados no sector privado continua a aumentar. De acordo com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), nos primeiros seis meses de 2008 "já houve mais reclamações do que em todo o ano de 2007", diz ao DN Álvaro Almeida, o presidente da entidade. A estas acções, por iniciativa dos cidadãos, juntaram-se 204 infracções detectadas em acções de fiscalização.

Até Junho, chegaram à ERS 130 reclamações de utentes. "A causa mais frequente são os atrasos no atendimento, mas as que dão origem a fiscalização relacionam-se com outros factores, como deficiências nas instalações e na prestação de serviços", refere a mesma fonte.

Para 2008 estava prevista a fiscalização de 400 prestadores, cerca de 5% do total, mas em seis meses foram analisadas 1011. "Detectámos 204 infracções, 132 das quais deram origem a processos de contra-ordenação", avança Álvaro Almeida. A falta de livro de reclamações, a não afixação do letreiro do livro de reclamações ou o não envio das mesmas para a ERS no prazo definido por lei são irregularidades frequentes. A não afixação das tabelas de preços, ou em locais pouco visíveis aos utentes, são outros problemas encontrados, embora parte tenha sido resolvida nas próprias unidades de saúde.

Álvaro Almeida denunciou ainda vários casos em que as unidades de saúde não estavam registadas na ERS, o que é obrigatório por lei. O responsável avançou, porém, que "havia várias entidades que partilhavam espaços com outras e que continua a haver casos de empresas que desconhecem a obrigatoriedade do registo na ERS".

As acções foram desenvolvidas em todo o território nacional, embora tenham sido verificadas mais infracções na região de Lisboa e Vale do Tejo (34%), seguindo-se o Norte (29%), Centro (19%), Algarve (11%) e o Alentejo (7%). A ERS também faz fiscalizações no sector público, "embora em número menor".

DN, 30-7-2008
 
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